Resumo

O objetivo deste estudo é investigar o Índice de Qualidade de Vida (QLI) de Ferrans e Powers e seus domínios em atletas brasileiros. A amostra foi composta por 219 atletas de seis modalidades esportivas, sendo 127 homens e 92 mulheres, com média de idade de 23,1 anos (± 5,2). Todos os participantes estavam associados a uma organização esportiva e participaram de competições oficiais nos níveis profissional, semiprofissional e amador, e completaram uma pesquisa demográfica de autorrelato e o QLI durante uma sessão de teste. Os testes U de Kruskal-Wallis e Mann-Whitney foram utilizados para comparar as diferenças entre níveis competitivos e gênero, respectivamente. Diferenças significativas foram relatadas entre atletas profissionais e amadores nos domínios socioeconômico (p = 0,016; profissional: 17,2, amador: 15,1) e psicológico / espiritual (p = 0,011; profissional: 24,3, amador: 21,9) e entre os gêneros nos domínio familiar (p = 0,027; masculino: 21,8, feminino: 20,2). Esses achados sugerem que os atletas profissionais estão mais satisfeitos do ponto de vista socioeconômico e psicológico / espiritual quando comparados ao grupo amador. Além disso, os resultados sugerem que as questões familiares são mais satisfatórias e / ou têm menos importância para os homens do que para as mulheres. Este estudo fornece mais informações sobre a qualidade de vida dos atletas e sugere diferenças com base nos níveis de competição e gênero. Estudos futuros são necessários para aprofundar nosso entendimento sobre a qualidade de vida em atletas.
 

Acessar Arquivo