Qualidade de Vida Percebida em Idosos Participantes em Grupos de Convivência
Por Roosevelt Leão Júnior (Autor), Marineia Crosara de Resende (Autor).
Em XI Congresso de Educação Física e Ciências do Desporto dos Países de Língua Portuguesa
Resumo
Uma das formas de ação do idoso, para garantir seu espaço na sociedade e
um bom envelhecer, é através de sua inserção em grupos de convivência,
pelo incentivo de comportamentos saudáveis, tendo em vista que conviver
com pessoas da mesma coorte parece ser um mecanismo adaptativo na
busca de melhor qualidade de vida. Os objetivos deste trabalho, realizado
no CEAI em Uberlândia-MG, foram: a) investigar a dinâmica grupal num
Grupo de Convivência(GC); b) verificar a qualidade de vida percebida em
participantes do GC. Participaram 59 idosos, idade média 66,4 anos
(DP=9,34), a maioria casada (37,3%) ou viúva (32,2%); com quarto anos
de escolaridade (62,7%). Instrumentos: a) Ficha de identificação; b)Ficha
de observação dos aspectos grupais; c) WHOQOL-bref. Resultados: A
maioria considera ter uma boa (47,5%) ou muito boa (16,9%) qualidade de
vida percebida e relatam-se satisfeitos com sua saúde (52,5%). Considerando
a melhor qualidade de vida, quanto o escore mais próximo de 100, nota-se
que o aspecto mais prejudicado no âmbito geral é o ambiental (57,73),
seguido, respectivamente, pelo físico (60,29), psicológico (61,16) e social
(69,21). Conclusão: Os dados indicam que aspectos físicos, psicológicos e
sociais estão interrelacionados, portanto os trabalhos em grupo com idosos
devem privilegiar as práticas voltadas à promoção de saúde, já que o
processo de envelhecimento envolve todas as condições que permitam ao
ser humano uma vida digna e com qualidade.