Resumo

A prática regular de atividades físicas para pessoas com algum tipo de deficiência tem sido reconhecida como poderoso instrumento de promoção de qualidade de vida. Trata-se, por isso, de uma nova área de mercado, ocupando um espaço cada vez mais importante quer nos campos profissionais que dela emergem, quer pela função humanizante que promove. Muito embora o termo deficiência possa e deva ser estudado em toda sua complexidade, optou-se neste estudo por um foco nos aspectos ligados à caracterização da deficiência visual e auditiva numa ótica de saúde e qualidade de vida. O objetivo deste estudo foi analisar a qualidade de vida percebida e os níveis de atividade física de adolescentes com deficiência visual ou auditiva. Participaram do estudo 38 jovens com idade entre 14 e 18 anos, sendo 18 com deficiência visual e 20 com deficiência auditiva, todos moradores da cidade de Londrina. Foram administrados dois instrumentos: o IPAQ versão curta para verificar os hábitos de atividade física apresentados pelos adolescentes e o questionário WHOQOL- bref, para analisar a percepção de qualidade de vida. Para a análise estatística foi utilizado teste o Mann-Whitney para comparações entre os grupos e Kruskal-Wallis para a comparação dos quatro domínios da qualidade de vida, adotando-se nível de significância p < 0,05. Na comparação entre os grupos do WHOQOL e dos níveis de atividade física não foram verificadas diferenças significativas. Isto pode ter ocorrido devidos ao fato de todos os adolescentes pertencentes à amostra não serem sedentários e apresentarem bons hábitos e estilo de vida.

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