Qualidade de Vida: Promovendo Um Estilo de Vida Ativo Para Crianças com Síndrome de Down
Por Alexandre Marques (Autor), Adroaldo Cezar Araujo Gaya (Autor), Adriana Torres de Lemos (Autor).
Em XI Congresso de Educação Física e Ciências do Desporto dos Países de Língua Portuguesa
Resumo
A busca pela qualidade de vida tem sido uma constante na maioria das
propostas sociais modernas. As pessoas com Sindrome de Down (SD)
neste momento vivem uma vida mais longa e sadia. Nos dias de hoje não
se discute mais a imensa utilidade da atividade física, no contexto global da
educação de pessoas com Síndrome de Down (SD), seja através das
atividades lúdicas, desportivas ou ainda na realização das atividades diárias.
O objetivo deste estudo foi descrever e relacionar os benefícios da atividade
física diária na melhoria da qualidade de vida, de crianças portadoras de
SD. Este estudo caracteriza-se como uma pesquisa descritiva de corte
transversal. Fizeram parte da amostra, 38 crianças com SD do sexo
masculino e feminino com idades entre 7 e 15 anos participantes do Projeto
Carinho da ESEF/UFPel. O instrumento utilizado na coleta de dados foi
um questionário que caracterizou aspectos como: nível educacional, doenças
associadas, hábitos do cotidiano, atividades da vida diária, atividades físicas
e de lazer e hábitos alimentares. O instrumento foi respondido pelos pais
das crianças. Observou-se que todas ass crianças freqüentam a escola, e
destas 42% estão em escolas regulares; 62% apresentaram algum tipo de
d o e n ç a a s s o c i a d a a SD; 7 8% d e s e nvo l vem t a re fa s d a v i d a d i á r i a
independentemente (vestir-se, comer, banhar-se.....); todas participam de
atividades físicas regulares pelo menos duas vezes na semana, além da
educação física na escola; 65% preferem atividades passivas no momento
de lazer. Verificou-se que, com a continuidade do programa de atividade
física houve uma melhora no desenvolvimento das atividades de vida diária.
Se quisermos que a criança com SD tenha uma vida ativa, com a participação
que sua capacidade lhe permita, é importante estimula-la no meio em que
vive, pois a intervenção se mantém em razão de vários aspectos, porém,
sempre na perspectiva da necessidade da pessoa com SD e o ambiente a
sua volta.