Resumo

O ensino do rugby na América Latina transcende a dimensão técnico-tática: configura-se como um mecanismo de subjetivação onde convergem lei, desejo e gozo. Este ensaio aborda a prática e o ensino do rugby a partir de uma perspectiva lacaniana, entendendo que esse esporte não apenas molda os corpos, mas também produz sujeitos. Através das noções de significantes mestres, identificação imaginária, gozo e transferência, são analisadas as operações simbólicas e inconscientes que estruturam a relação entre jogadores, treinadores e o corpo em jogo. Propõe-se uma crítica aos mandatos de gênero que permeiam o rugby e explora-se uma abertura para uma pedagogia do desejo que reconheça os efeitos subjetivos dessa prática corporal.

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