Resumo

O presente artigo problematiza a urbanização de São Paulo (SP) na chave do processo de uso e apropriação do espaço, com enfoque no futebol popular e nos campos de várzea. No primeiro momento, o debate é dedicado à emergência do futebol na capital paulista e o modo como emergiram, nos bairros populares, arranjos que deram origem às centenas de campos que se espraiaram pela cidade, cuja posterior rarefação está ligada à concepção de espaço-mercadoria no âmbito das políticas urbanas. Em seguida, o artigo direciona a discussão para duas instâncias de uso do espaço, mediadas pela administração pública, onde tensões, agenciamentos, permanências e rupturas perpassam os espaços varzeanos, destacando como crianças e jovens apreendem a cidade a partir do futebol.

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