Resumo

Objetivos: Os propósitos do estudo foram quantificar a carga externa por um parâmetro objetivo e comparar a representatividade da carga mecânica dos diferentes conteúdos específicos do treino de futebol em relação ao jogo.

Amostra: Participaram do estudo atletas de futebol profissional da Série A do Campeonato Brasileiro (n = 9; idade 25.1 ± 4.6 anos; estatura 176.6 ± 7.9 cm; massa corporal 74.3 ± 8.2 Kg; percentual de gordura 8.9% ± 1.4%).

Método: Durante o segundo semestre do ano de 2012 foram monitoradas a carga externa de 9 atletas em diferentes conteúdos de treinamento específicos do futebol. Esta carga mecânica foi quantificada pelo New Body Load (NBL) e pelo New Body Load relativizado pela duração da atividade (NBL/min) obtida via acelerômetro do dispositivo GPS. Foram 8 conteúdos de treinamento monitorados: Jogo Treino, Campo Reduzido, Treino Alemão, Mini Torneio, Rachão, Treino Tático, Treino Coletivo e Treino de Posse de Bola.

Resultados: O Jogo Treino apresentou uma carga externa maior significativamente (p < 0.001) somente que as cargas do Rachão, do Treino Tático e do Treino de Posse de Bola pelo NBL. Quando analisado o NBL/min a carga mecânica do jogo de futebol não foi diferente significativamente (p > 0.05) das obtidas no Treino Coletivo e nos jogos com campo reduzido, mas foi diferente significativamente (p < 0.001) do Rachão e do Treino Tático.

Conclusões: Assim, o Treino Coletivo, bem como os treinamentos de jogos com campo reduzido, possibilitaram uma similaridade com a carga mecânica obtida no jogo de futebol.

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