Resumo

A pandemia da COVID-19 está comprometendo quase 9 milhões de seres humanos e levado à óbito mais de 500 mil pessoas em todo o mundo. O isolamento social, umas das medidas mais indicadas pelas autoridades de saúde, tem piorado ainda mais os índices de outra pandemia, a do sedentarismo, com uma queda da atividade física que chegou a alcançar 40% em alguns países. A prevalência de comorbidades, fator agravante para a COVID-19, se acentuaria, pois os efeitos negativos do sedentarismo começam em poucos dias de inatividade, levando inclusive à depressão imunológica. Os danos não se restringem aos aspectos físicos, mas também aos aspectos mentais, com aumento do estresse, da ansiedade e, mais ainda, da depressão. As principais instituições mundiais se posicionaram alertando sobre os riscos desse cenário. A recomendação geral para adultos é a realização de 150 minutos de atividade física moderadamente-vigorosa por semana. Nunca principiar com atividades físicas intensas que, além de aumentarem o risco cardíaco, podem levar a assim chamada “janela imunológica”. Evidências mais recentes têm mostrado o papel importante da atividade física leve para a melhora de indicadores de saúde e a redução da mortalidade cardiovascular e por todas as causas, o que levou o programa Agita São Paulo a criar a campanha “Todo Passo Conta”, que teria uma aplicação muito precisa nesse período de pandemia. Em outras palavras: “Quarentena Sim! Sedentarismo Não!”. PALAVRAS-CHAVE: Atividade motora, comportamento sedentário, infecções por coronavírus, pandemias, isolamento social
 

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