Resumo

Esta resenha crítica tem por objetivo analisar trajetórias e depoimentos de atletas transgênero (trans) participantes do documentário “Quem pode jogar?” no contexto de discussão de políticas de elegibilidade no esporte e literatura pós-estruturalista dos estudos de gênero2. Neste trabalho, o termo “trans” remete à abreviação de “transgênero”, que é um conceito guarda-chuva, ou seja, engloba uma série de identidades denominadas não cisgêneras (cis), termo este que remete a pessoas que se identificam com o gênero que lhe foi atribuído ao nascer, o que não é o caso das pessoas trans (Camargo; Kessler, 2017; Nascimento, 2021). “Quem pode jogar?” é um documentário sobre atletas trans brasileiros que tem 76 minutos de duração. Foi produzido e dirigido por Marcos Ribeiro (cineasta, jornalista e radialista), lançadono Brasil em 2020. A obra foi fomentada pela Prefeitura e Secretaria Municipal do Rio de Janeiro, pela Lei de Incentivo à Cultura, GNT e TV Imaginária Produções. Estreou no “Festival Mix Brasil”, de programação predominantemente online, evento que celebrou e valorizou produções que se dedicam à temática da diversidade de gênero. A classificação é livre para todos os públicos e pode ser acessada pela plataforma GloboPlay3 e, também, nos canais Brasil e GNT.

 

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