Resumo

Um contínuo desafio para a pedagogia crítica da Educação Física tem sido o de como prosseguir adiante com sua agenda em circunstâncias de precariedade, ao mesmo tempo em que evita muitas armadilhas, como doutrinação, utopismo e arrogância, o que pode diminuir sua efetividade tanto quanto sua reputação. Este artigo considera a possibilidade de ser crítico em relação à própria pedagogia crítica, ao mesmo tempo em que permanece inflamado pela causa da justiça social através da Educação. Até hoje, ela parece ser suficiente para pedagogos críticos em Educação Física regularem a si mesmos, mas tem falhado em produzir qualquer concordância sobre como a pedagogia crítica pode responder, por exemplo, ao crescimento da precariedade. Valendo-se do artigo de Burbules, que reflete sobre ser crítico na pedagogia crítica, cinco chaves de leitura emergem desta análise. Eu considero como nós deveríamos ser autoconscientes e autocríticos no âmbito da pedagogia crítica em Educação Física e, ao fazer isso, abordar seus desafios crescentes e, de fato, enfrentar a questão segundo a qual “quem vigia os próprios vigilantes”?

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