Rádio, futebol e lazer: A experiência do óbvio ululante na rádio ufmg educativa
Por Elias Santos (Autor), Thiago José Silva Santana (Autor), Felipe Vinícius de Paula Abrantes (Autor), Marina de Mattos Dantas (Autor), Silvio Ricardo da Silva (Autor).
Parte de Lazer, Práticas Sociais e Mediação Cultural . páginas 119 - 136
Resumo
Há no meio acadêmico uma dita polêmica em relação ao surgimento do lazer (Gomes, 2004, p. 133). Uns apontam que esse modo de vivência já existia em civilizações antigas; outros defendem que o lazer é fruto das mudanças trazidas na relação com o mundo do trabalho, pela Revolução Industrial. Outra polêmica diz respeito ao “tempo do lazer”, ou seja, quando ele acontece. Estudos como os de Dumazedier (1979), referendados em pesquisas mais antigas, em sociedades menos dinâmicas, apontam que o tempo do lazer é separado do tempo do trabalho, é o tempo livre das obrigações cotidianas, é o tempo do final de semana, das férias ou da aposentadoria. Acompanhando as mudanças sociais que vieram com o passar dos anos e os avanços tecnológicos, estudiosos do lazer passaram a pensar esse momento como uma manifestação cultural acontecendo em uma relação dialética com o trabalho produtivo (Gomes, 2004, p. 125).