Rastreamento de Fragilidade em Idosos Por Instrumento Autorreferido
Por Daniella Pires Nunes (Autor), Yeda Aparecida de Oliveira Duarte (Autor), Jair Lício Ferreira Santos (Autor), Maria Lúcia Lebrão (Autor).
Em Revista de Saúde Pública v. 49, n 1, 2015. Da página 1 a 9
Resumo
Validar instrumento de rastreamento por avaliação autorreferida da síndrome de fragilidade entre idosos.Estudo transversal com dados do estudo Saúde, Bem-estar e Envelhecimento, realizado em São Paulo, SP. A amostra probabilística foi constituída por 433 idosos (idade ≥ 75 anos) avaliados em 2009. O instrumento autorreferido utilizado pode ser aplicado a idosos ou proxi-informantes e foi composto por questões dicotômicas relacionadas diretamente a cada componente do fenótipo de fragilidade considerado padrão-ouro: perda de peso não intencional, fadiga, baixa atividade física, redução de força e de velocidade de marcha. Manteve-se a classificação proposta no fenótipo: não frágil (nenhum componente identificado); pré-frágil (presença de um ou dois componentes) e frágil (presença de três ou mais componentes). Por tratar-se de instrumento de rastreamento, incluiu-se a categoria processo de fragilização (pré-frágil e frágil). Utilizou-se o coeficiente α de Cronbach na análise psicométrica para avaliar confiabilidade e validade de critério, sensibilidade, especificidade e valores preditivos positivo e negativo. Para verificar a adequação do número de componentes propostos, utilizou-se a análise fatorial.