Rea na Educação Básica: a Colaboração Como Estratégia de Enriquecimento dos Processos de Ensino-aprendizagem

Por Lilian Starobinas (Autor).

Parte de Recursos Educacionais Abertos: Práticas Colaborativas Políticas Públicas . páginas 121

Resumo

A escola que conhecemos hoje está em busca de superar suas origens: como filha da sociedade industrial, teve início na Europa, no século XIX, e tem a formação em massa da população, padronizada, como objetivo. O livro didático tornou-se o recurso por excelência desse modelo de escola, com evidente objetivo conteudista, fazendo também às vezes de guia curricular. Ao professor, restou o papel de executor de projetos didáticos de autoria de terceiros, já que tanto os textos informativos, as análises conceituais e os exercícios para sua “fixação” fazem parte dos materiais didáticos tradicionais.

O livro didático, segundo essa lógica, deveria desonerar o professor da trabalhosa tarefa de selecionar seus materiais de trabalho e pensar em suas formas de atuação. Por outro lado, apresentar-se-ia como uma garantia mais avalizada de conteúdos de qualidade, buscando substituir os conhecimentos escassos de um professor mal formado. Alguns sistemas de ensino apostilados, em um limite, apostam em um professor quase transparente: seu papel, na sala de aula, é fazer com que os alunos leiam e executem as instruções da apostila. Seu preparo se restringe a saber tirar dúvidas que possam surgir dessas atividades, ou saber calar as dúvidas e as reflexões que não sejam pertinentes ao tamanho daquela aula. Esse modelo, entretanto, tem sid

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