Reabilitação Física no Transplante de Coração
Por Guilherme Veiga Guimarães (Autor), Veridiana Moraes D’avila (Autor), Paulo Roberto Chizzola (Autor), Fernando Bacal (Autor), Noedir Stolf (Autor), Edimar Alcides Bocchi (Autor).
Em Revista Brasileira de Medicina do Esporte v. 10, n 5, 2004. Da página 408 a 411
Resumo
Após o transplante cardíaco os pacientes melhoram a qualidade de vida. Porém, freqüentemente apresentam problemas clínicos pós-operatórios, como descondicionamento físico, atrofia e fraqueza muscular e menor capacidade aeróbia máxima, decorrentes em parte da inatividade pré-operatória e de fatores como diferença de superfície corpórea doador/receptor, denervação do coração, entre outros. A atividade física regular tem papel importante na terapêutica dos transplantados, devendo ser iniciada precocemente, se possível ainda na fase hospitalar, dando prosseguimento pós-alta hospitalar, para que possam retornar a um estilo de vida normal, próximo do que tinham antes da doença, permitindo um convívio social satisfatório, com retorno a uma vida ativa e produtiva.