Resumo

Comparar os efeitos dos exercícios por realidade virtual (RV)com o exercício físico convencional para as capacidades cognitivas e psicológicas das pessoas idosas. Métodos: Incluídos artigos publicados entre 2012 e 2021, das bases de dados PubMedScielo, Cochrane Library e Web of Science. Critérios de inclusão: estratégia PICO (Participante, Intervenção, Comparação e Outcome/Desfecho; RoB 2- Cochrane para analisar o risco de viés para ensaios randomizados; GRADE Pro, avaliação da qualidade das evidências. Resultados e discussão: 403 artigos inicialmente identificados, 23 elegíveis para a revisão sistemática e 14 incluídos na metanálise. Instrumentos encontrados: Trail Making Test (TMT-B), Stroop Test, Montreal Cognitive Assessment (MoCA), Mini Exame do Estado Mental (MEEM) e Short Form Health Survey (SF-36). No TMT-B observamos heterogeneidade (Tau²=0,51, I²=82,97%, Q=17,51, p=0,001) e diferença estatisticamente significativa entre os grupos, favorecendo a intervenção por RV (p=0,028). No Stroop Test, não observamos heterogeneidade (Tau²=0, I²=0, Q=1,53, p=0,464) e não houve diferença entre os grupos (p=0,194). Nos testes MEEM e MoCA, tivemos heterogeneidade entre os grupos (Tau²=0,17, I²=63,47%, Q=18,055, p=0,012), favorecendo a RV de maneira estatisticamente significativa (p=0,008). O SF-36 não apresentou heterogeneidade entre os grupos (Tau²=0, I²=0, Q=1,53, p=0,464) e não houve diferença estatística significativa (0,657). Conclusão: Ainda não é possível afirmar que apenas a utilização da RV é eficiente, porém ressaltamos que as intervenções realizadas com as pessoas idosas, nas quais eles se sentem parte e são responsáveis pelo seu desempenho, mostram a interação e motivação para o exercício físico, ajudando a terem uma vida mais saudável e com mais qualidade.

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