Resumo

Este artigo tem como objetivo analisar como aspectos geográficos associados à prática do remo contribuíram para formação de uma identidade espacial na cidade do Recife no início do século XX. Identificada como cidade anfíbia, permeada por águas doces e salgadas, além de um vasto manguezal, este sítio caracteriza-se de uma forma bastante específica, sendo amplamente estudado pelo campo da geografia e do urbanismo. A partir de levantamento bibliográfico associado ao trabalho documental em fontes, como jornais, revistas e fotografias acerca da modalidade remo, discute-se a constituição e afirmação de uma identidade local. Esporte, espaços naturais e urbanos encontram-se como potencial na formação de uma comunidade imaginada, que compartilha discursos e imagens de si.

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