Resumo

Depois da “libertação” das crianças e dos jovens para retomarem as aulas presenciais, esta “nova vida” nem sempre foi fácil após tanto confinamento provocado pela COVID-19. Ninguém sabia ao certo em que estado estavam. Sobretudo as crianças do 1º ciclo do ensino básico, não obstante a enorme canseira, dedicação e criatividade do(a)s seus/suas professore(a)s. Voltemos mais uma vez aos principais resultados e conclusões das matérias consideradas relevantes neste primeiro relatório relativamente aos aspetos essenciais do crescimento físico, das frequências de casos com sobrepeso e obesidade, dos níveis de proficiência nas habilidades motoras fundamentais, do cumprimento das recomendações da OMS em termos de atividade física, da prática desportiva das crianças, dos seus níveis de aptidão física e dos seus contextos escolares. Adicionemos a grande perspetiva do estudo – a do modelo bio-ecológico de Urie Bronfenbrenner colocando a criança no centro sem nunca perder de vista que o seu desenvolvimento sustentado se atualiza em interação constante com diferentes contextos – o escolar, o familiar, o dos seus pares, dos locais onde brinca, e o dos ambientes de prática desportiva. Ao contrário do que fizemos nos capítulos anteriores, não vamos colocar perguntas e respostas. Iremos percorrer, isso sim, as conclusões mais importantes e, com base nelas, nas conversas que tivemos com os responsáveis pelos agrupamentos escolares, coordenadores de escolas e professores de Educação Física, apresentar um conjunto de sugestões que nos parecem relevantes

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