Resumo

A “comoditização” do esporte obrigou as organizações esportivas, essencialmente caracterizadas pelo amadorismo, a terem estruturas cada vez mais profissionais e especializadas. O rugby foi um dos últimos esportes a aceitar essa transformação, o que só ocorreu a partir de 1995. No Brasil, a profissionalização do rugby é um fenômeno ainda mais recente: teve início em 2009, motivada pelo retorno do rugby ao programa olímpico, a partir dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em 2016. E é através de sua estrutura organizacional que a Confederação Brasileira de Rugby (CBRu) poderá alcançar seus objetivos estratégicos. O presente trabalho tem por objetivo analisar a estrutura operacional da CBRu e, diante das oportunidades originadas pela realização do evento no Brasil, apontar direções para a confederação. O resultado dessa análise mostra que a CBRu deve investir esforços na estruturação de um núcleo de projetos que visa captar recursos do governo federal, em ter um departamento de marketing e comunicação proativo e, principalmente, na gestão de recursos humanos para que o desenvolvimento organizacional ocorra e a instituição garanta sua sustentabilidade para os próximos ciclos olímpicos.

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