Resumo

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS, 2020), a COVID-19 é uma doença provocada pelo vírus Sars-Cov-2, surgiu em 2019 e no ano subsequente pela inexistência de profilaxia disseminou-se mundialmente. No dia 11 de março de 2020 a OMS declarou oficialmente a doença como uma pandemia. Em resposta à crise pandémica, medidas estratégicas de contenção e mitigação foram implementadas globalmente, a vacinação foi introduzida como medida primordial cerca de um ano após a identificação do vírus. A pandemia provocou períodos em que houve necessidade legal de confinamento e encerramento, estes originaram consequências adversas em todos os setores de negócio. Os Centros de Fitness (CF) também foram afetados, exigindo várias adaptações nas instalações e reajuste de Recursos Humanos (Rh´s). O setor do fitness, tem sofrido modificações e evoluído ao longo dos anos, pelo que até ao aparecimento do vírus, assistíamos a um crescimento significativo no setor. De acordo com a Internacional Health, Racquet & Sportsclub Association (IHRSA, 2020), antes do aparecimento da doença, o setor do fitness contava com mais de 184 milhões de praticantes em cerca de 210 mil instalações a nível global. Em Portugal, no ano de 2019, havia 1100 CF com 688, 210 mil praticantes ativos. No entanto, existiu uma diminuição significativa tanto no número de praticantes quanto no número de instalações. Em 2020 e 2021, o país registou apenas 800 CF ativos. Contudo, em 2022, assistiu-se a um aumento de 10% elevando o número de CF para 880, e conseguiu-se superar o número de praticantes ativos em CF, com um total de 691,656 mil praticantes (Pedragosa et al., 2023).