Relação da Depressão e a Autorregulação do Exercício
Por Júlia Braga dos Santos Figueredo (Autor), Jéssica Natália de Souza (Autor), Marília Padilha Martins Tavares (Autor).
Em XXI Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte e VIII CONICE - CONBRACE
Resumo
INTRODUÇÃO
Há algumas décadas tem-se notado a importância da adoção de hábitos de vida saudáveis para a melhoria da qualidade de vida. O avanço no estudo das doenças crônicas não transmissíveis já tem mostrado os inúmeros benefícios de exercícios físicos na prevenção, tratamento e inversão desses quadros. Entretanto, pouco se fala acerca da saúde mental, também muito afetada na atualidade. De acordo com estimativas da OMS, mais de 350 milhões de pessoas no mundo sofrem de depressão. Segundo projeções, para o ano de 2020 a doença será uma das maiores causas de incapacidade e mortalidade da população e cada vez mais essa doença tem atingido crianças e adolescentes. O avanço no estudo das doenças crônicas não transmissíveis já tem mostrado os inúmeros benefícios de exercícios físicos na prevenção, tratamento e inversão desses quadros. Atualmente, muitos defendem sua prescrição como tratamento alternativo da depressão, em função das alterações bioquímicas promovidas por essa prática. Os benefícios psicológicos provenientes de uma vida ativa retêm a melhora do sentimento de bem-estar, autoestima e apreciação da vida, amplia a relação entre amigos e conhecidos e reduz o sentimento de solidão. No entanto, há poucos estudos que deem base para a prescrição de exercício físico para esta população, tampouco a respeito da autosseleção do exercício por parte dos praticantes que possuem a depressão.