Relação da Economia de Corrida com a Aptidão Cardiorrespiratória e Muscular de Corredores
Por Marcos Cleano Medeiros da Silveira Junior (Autor), Thiago Mattos Frota de Souza (Autor), Christian Emmanuel Torres Cabido (Autor), Túlio Luiz Banja (Autor), Claudio de Oliveira Assumpção (Autor).
Resumo
O objetivo deste estudo foi investigar a relação entre economia de corrida (EC) com consumo máximo de oxigênio (VO2máx.), força muscular máxima e potência relativa de membros inferiores em corredores. Quatorze indivíduos do sexo masculino com idade de 24,9 ± 5,2 anos, massa corporal de 72,6 ± 9,3 kg, estatura de 1,70 ± 0,1 metros e 9,8 ± 2,6 % de gordura corporal, compareceram duas vezes ao Laboratório de Biomecânica com um intervalo de quatro dias entre as avaliações. No primeiro dia foi realizada a caracterização da amostra com parâmetros antropométricos, posteriormente foi iniciada a bateria de testes de potência relativa de membros inferiores e força muscular máxima. No segundo dia foram submetidos a um teste ergométrico de estimativa da EC e VO2máx.. Em todas as análises foi adotado um nível de significância de 5%. Como resultados encontrados, a EC foi inversamente relacionada com o VO2máx. (r = -0,72; p < 0,01), entretanto, não foi encontrada correlação significativa entre a EC com a força máxima (r = 0,46; p > 0,05) e com a potência relativa de membros inferiores (r = 0,36; p > 0,05). Concluímos que a EC tem uma forte relação com o VO2máx., assumindo que estratégias visando a melhora de uma dessas variáveis pode influenciar positivamente a outra. Entretanto, a força máxima e a potência relativa parecem não estar associadas com a EC.