Resumo

O objetivo deste estudo foi investigar a relação entre economia de corrida (EC) com consumo máximo de oxigênio (VO2máx.), força muscular máxima e potência relativa de membros inferiores em corredores. Quatorze indivíduos do sexo masculino com idade de 24,9 ± 5,2 anos, massa corporal de 72,6 ± 9,3 kg, estatura de 1,70 ± 0,1 metros e 9,8 ± 2,6 % de gordura corporal, compareceram duas vezes ao Laboratório de Biomecânica com um intervalo de quatro dias entre as avaliações. No primeiro dia foi realizada a caracterização da amostra com parâmetros antropométricos, posteriormente foi iniciada a bateria de testes de potência relativa de membros inferiores e força muscular máxima. No segundo dia foram submetidos a um teste ergométrico de estimativa da EC e VO2máx.. Em todas as análises foi adotado um nível de significância de 5%. Como resultados encontrados, a EC foi inversamente relacionada com o VO2máx. (r = -0,72; p < 0,01), entretanto, não foi encontrada correlação significativa entre a EC com a força máxima (r = 0,46; p > 0,05) e com a potência relativa de membros inferiores (r = 0,36; p > 0,05). Concluímos que a EC tem uma forte relação com o VO2máx., assumindo que estratégias visando a melhora de uma dessas variáveis pode influenciar positivamente a outra. Entretanto, a força máxima e a potência relativa parecem não estar associadas com a EC.

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