Resumo

INTRODUÇÃO: Uma ferramenta muito utilizada para a avaliação da potência muscular através da realização de saltos verticais é a plataforma de força. Utilizado para avaliação de desempenho e altura, o salto vertical tem correlação direta com a produção de força das fibras musculares. Sabe-se que tanto os fatores intrínsecos quanto extrínsecos podem correlacionar-se ao desempenho do salto, dos quais, a perimetria (volume) de coxa possa se incluir. Assim, o presente estudo visa observar a relação do desempenho no salto vertical com a perimetria de coxa superior. OBJETIVO: Relacionar a perimetria de coxa superior e a altura do salto vertical, sem contra movimento, realizado na plataforma de força em indivíduos não atletas praticantes de treinamento resistido em academias de musculação. METODOLOGIA: Vinte e três homens (23,7 ± 2,9 anos; 75,6 ± 10,3 kg; 173,3 ±4,9 cm) com, no mínimo, seis meses de experiência em treinamento resistido, foram selecionados para a amostra. O teste de salto vertical foi utilizado em uma plataforma de saltos (SVB, CEFISE®, Brasil) e para mensuração da perimetria de membros inferiores utilizou-se uma trena antropométrica metálica (SANNY®, Brasil). Para análise dos dados utilizou-se a correlação de Pearson através do software Microsoft Excel®, considerado um p < 0,05. RESULTADOS: Não foi encontrado correlação significativa (r = -0,05, p = 0,02) entre a perimetria de coxa superior (55,7 ± 4,5 cm) e o teste de salto vertical (35,7± 6,7 cm). CONCLUSÃO: O salto vertical, sem contra movimento, não se relacionou à perimetria de coxa superior nestes indivíduos. Talvez o princípio de adaptação específica à demanda imposta possa estar relacionada a uma possível explicação, haja visto que o treinamento resistido prioriza os grupos musculares como um todo.

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