Resumo

Objetivo: Comparar a flexibilidade e o equilíbrio entre idosos praticantes e não-praticantes de exercícios físicos. Método: Estudo quantitativo, observacional, descritivo e transversal. Participaram 90 idosos de ambos os sexos, fisicamente independentes, residentes no município de Porto Alegre/RS, os quais foram divididos em dois grupos: grupo 1 que praticavam exercícios físicos e grupo 2 eram sedentários. Os senescentes foram avaliados pelo teste de equilíbrio “Berg Balance Test” e o de flexibilidade “Sit and Reach”. As variáveis quantitativas foram descritas através de média e desvio padrão e as qualitativas através de freqüências absolutas e relativas. A distribuição das variáveis foi analisada pelo teste de Kolmogorov-Smirnov. Para comparar os grupos em relação às variáveis quantitativas foi aplicado o teste t-Student. Para controlar o efeito de confusão da idade, foi aplicada a Análise de Covariância (ANCOVA). Para avaliar a associação entre as variáveis categóricas, o teste qui-quadrado de Pearson. O nível de significância adotado foi de 5% e as análises foram realizadas no programa SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) versão 10.0. Resultados: O desempenho dos idosos praticantes de exercícios físicos nos testes de equilíbrio e flexibilidade foi melhor quando comparado ao dos não praticantes. Os exercícios que mais demonstraram níveis diminuídos de equilíbrio no grupo dos não praticantes de exercícios físicos foram: transferências, alcançar à frente com o braço estendido permanecendo em pé, pegar um objeto do chão a partir de uma posição em pé, virar-se e olhar para trás por cima dos ombros direito e esquerdo enquanto permanecem em pé; permanecer em pé sem apoio com um pé à frente e permanecer em pé sobre uma perna. Conclusões: Existe relação positiva entre a flexibilidade e o equilíbrio nos diferentes grupos da amostra estudada demonstrando que a flexibilidade tende a aumentar concomitante ao equilíbrio.

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