Relação do nível de atividade física e força muscular em mulheres idosas com doenças cardiovasculares
Por Eduarda Carvalho Novaes Moreira (Autor), Ana Vitória Belardinucci da Silva (Autor), Elvis Colombo (Autor), André Sakugawa Ramos Cruz Gouveia (Autor), Guilherme da Silva Soares do Nascimento (Autor), Heloisa Balotari Valente (Autor), Luiz Carlos Marques Vanderlei (Autor), João Pedro Lucas Neves Silva (Autor).
Em IX Congresso Brasileiro de Metabolismo, Nutrição e Exercício - CONBRAMENE
Resumo
Com o processo de envelhecimento há uma redução da força muscular dos indivíduos. Neste contexto, a prática habitual de atividades físicas tem um importante papel para a saúde da população idosa, especialmente com doenças cardiovasculares. Compreender se os diferentes níveis de atividade física habitual apresentam relação com a força muscular do quadríceps é relevante, uma vez que tal desfecho é preditor de mortalidade para cardiopatas, e de risco de quedas em idosos. Informações dessa natureza podem ser utilizadas em programas educacionais com esses indivíduos para incentivar o aumento de atividades durante a rotina e a diminuição do comportamento sedentário. OBJETIVO: Analisar a relação do nível de atividade física habitual e força muscular em mulheres idosas com doenças cardiovasculares. MÉTODOS: Estudo transversal que avaliou 20 mulheres idosas (acima de 60 anos) com diagnóstico médico de doenças cardiovasculares. A avaliação do nível de atividade física habitual foi feita utilizando um acelerômetro por um período de sete dias, no qual foram determinados o tempo gasto em atividade de intensidade leve, intensidade de moderada a vigorosa e o número de passos por minuto. Para avaliação da força muscular foi utilizado um dinamômetro isocinético. O teste consistiu em realizar a contração isométrica máxima do músculo quadríceps (membro dominante) a 60º de flexão de joelho, e a partir disso foi verificado o pico de torque. A relação entre o nível de atividade física e força muscular foi testada pela correlação de Pearson ou Spearman de acordo com a normalidade (teste de Shapiro-Wilk). Adotado p0,05). Tais resultados reforçam a importância da atividade física de intensidade moderada a vigora para a uma melhor condição de força muscular, o que favorece a funcionalidade da pessoa idosa. CONCLUSÃO: Níveis de atividade física de intensidade moderada a vigorosa apresentam relação direta com a força muscular de mulheres idosas com doenças cardiovasculares.