Resumo

Com o processo de envelhecimento há uma redução da força muscular dos indivíduos. Neste contexto, a prática habitual de atividades físicas tem um importante papel para a saúde da população idosa, especialmente com doenças cardiovasculares. Compreender se os diferentes níveis de atividade física habitual apresentam relação com a força muscular do quadríceps é relevante, uma vez que tal desfecho é preditor de mortalidade para cardiopatas, e de risco de quedas em idosos. Informações dessa natureza podem ser utilizadas em programas educacionais com esses indivíduos para incentivar o aumento de atividades durante a rotina e a diminuição do comportamento sedentário. OBJETIVO: Analisar a relação do nível de atividade física habitual e força muscular em mulheres idosas com doenças cardiovasculares. MÉTODOS: Estudo transversal que avaliou 20 mulheres idosas (acima de 60 anos) com diagnóstico médico de doenças cardiovasculares. A avaliação do nível de atividade física habitual foi feita utilizando um acelerômetro por um período de sete dias, no qual foram determinados o tempo gasto em atividade de intensidade leve, intensidade de moderada a vigorosa e o número de passos por minuto. Para avaliação da força muscular foi utilizado um dinamômetro isocinético. O teste consistiu em realizar a contração isométrica máxima do músculo quadríceps (membro dominante) a 60º de flexão de joelho, e a partir disso foi verificado o pico de torque. A relação entre o nível de atividade física e força muscular foi testada pela correlação de Pearson ou Spearman de acordo com a normalidade (teste de Shapiro-Wilk). Adotado p0,05). Tais resultados reforçam a importância da atividade física de intensidade moderada a vigora para a uma melhor condição de força muscular, o que favorece a funcionalidade da pessoa idosa. CONCLUSÃO: Níveis de atividade física de intensidade moderada a vigorosa apresentam relação direta com a força muscular de mulheres idosas com doenças cardiovasculares.

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