Relação Entre a Duração do Período de Recuperação e a Expressão Sérica de Cke Creatinina Após Treino de Força em Circuito
Por Gisele Brandão (Autor), Sabrina Bastos (Autor), Pierre Augusto-silva (Autor), álvaro Dutra Souza (Autor), Renan Carlos Teixeira (Autor), Mauro Lucio Mazini Filho (Autor), Paulo Vinicios Camuzi Zovico (Autor), João Victor da Silva Coutinho (Autor), Victor Magalhães Curty (Autor).
Resumo
O objetivo deste estudo foi verificar como duas sessões de treino de força em circuito, com intervalos de recuperação diferentes, afetam biomarcadores de lesão muscular e indicado-res da função renal. Mulheres, praticantes de ginástica localizada, foram divididas em dois grupos de igual número (n = 8) e realizaram duas sessões compostas por 12 exercícios al-ternados por segmento corporal, com intervalos de 15 segundos, e intensidade entre 6 e 8 da escala OMINI-RES. Um grupo realizou as sessões com 24 horas (G24) e o outro com 48 horas (G48) de intervalo entre a primeira e segunda sessão de exercício. A atividade sérica da creatina quinase (CK) e creatinina e a concentração de creatinina na urina foram analisadas em dois momentos: Antes e 72 horas após a segunda sessão de exercício. A atividade sérica da CK e da creatinina aumentou em ambos os grupos 72 horas após a sessão experimental, sem diferenças entre os grupos em relação à CK, mas com maior aumento da creatinina séri-ca para o G24. O G24 apresentou redução da creatinina na urina, dado não observado no G48. Pode-se concluir que o aumento do intervalo de recuperação de 24 para 48 horas permite uma recuperação mais eficaz tanto da função renal quanto do stresse muscular