Relação Entre a Eficácia da Superioridade Numérica Temporal e o Resultado da Partida no Polo Aquático
Por Guilherme Tucher (Autor), Sofia Canossa (Autor), Ricardo Gomes Cabral (Autor), Nuno Domingos Garrido (Autor), Flávio Antônio de Souza Castro (Autor).
Em Journal of Physical Education (Até 2016 Revista da Educação Física - UEM) v. 26, n 4, 2015. Da página 542 a 547
Resumo
O estudo relacionou a eficácia obtida nas situações de superioridade numérica temporal (H+) com o resultado dos jogos de uma competição nacional de polo aquático. Analizando-se as súmulas da competição, a eficácia de H+ foi considerada como “baixa”, “média” ou “alta” e, de acordo com o resultado das partidas, as equipes foram classificadas como “perdedoras” ou “vencedoras”. Utilizou-se a estatística descritiva e o teste qui-quadrado para avaliar o relacionamento entre as variáveis. Quando a eficácia de H+ foi baixa, 68% das equipes perderam a partida. Quando foi alta, 86,2% das equipes saíram vencedoras. A eficácia de H+ teve um efeito significativo no resultado das partidas (p < 0.001), sendo que uma equipe com baixa eficácia naquela situação de jogo apresentou 13,25% maior probabilidade de derrota. Concluiu-se que a eficácia da H+ influencia o resultado das partidas. Quando esta é média ou alta, as equipes apresentaram maior índice de vitória.