Resumo

Objetivos:
O objetivo deste trabalho é analisar a aptidão física relacionada ao perfil epidemiológico de doenças crônicas não transmissíveis em policiais militares.

Métodos e resultados:
Os sujeitos foram divididos em dois grupos, grupo de sargentos (GS, n=13) e grupo de cabos (GC, n=25) da Policia Militar de Roraima. Analisou-se o índice de massa corporal (IMC), a situação laboral com percepção da demanda física (DFT) e mental (DMT) e quantificação do cansaço geral (QCG) no exercício da profissão, satisfação com o peso corporal (SPC), relação com o fumo (RF), prática de esportes (PE), os resultados dos testes de aptidão física (TAF), a flexão na barra fixa (FBF) e corrida de 12 minutos (C12min). Os grupos apresentaram IMC (sobrepeso= 57,89%; obesos= 10,82%). Verificou-se na DFT, como sendo forte (GC= 60%; GS= 40%); na DMT, como sendo forte (GC= 60%; GS= 70%); no QCG, cansaço forte (GC= 28%; GS= 58%); na SPC, não estão satisfeitos (GC= 54%; GS= 77%); na RF, fumantes (GC= 12%; GS= 45%); na PE, praticantes (GC= 88%; GS= 70%). Os grupos obteve uma classificação no TAF acima da média. Comparando o desempenho na C12min, observou-se que o GS apresentou desempenho inferior ao GC, o mesmo ocorrendo na FBF.

Conclusão:
Neste estudo verificou-se que o nível de sobrepeso entre os policias militares está elevado, além de elevada demanda mental e física que acarretam maiores índices de estresse ocupacional o que é uma condição predisponente ao surgimento de doenças crônicas não transmissíveis. Porém, mesmo nessas condições o nível de aptidão física nos grupos mostrou-se satisfatório.