Relação Entre Aptidão Física e Perfil Epidemiológico de Doenças Crônicas Não Transmissíveis em Polícias Militares
Por José Alexandre Barbosa dos Santos (Autor), Rodrigo Alberto Vieira Browne (Autor), Altino Souza Costa (Autor), Marcelo Pereira Magalhães de Sales (Autor).
Em XIV Congresso de Educação Física e Ciências do Desporto dos Países de Língua Portuguesa
Resumo
Objetivos:
O objetivo deste trabalho é analisar a aptidão física relacionada ao perfil epidemiológico de doenças crônicas não transmissíveis em policiais militares.
Métodos e resultados:
Os sujeitos foram divididos em dois grupos, grupo de sargentos (GS, n=13) e grupo de cabos (GC, n=25) da Policia Militar de Roraima. Analisou-se o índice de massa corporal (IMC), a situação laboral com percepção da demanda física (DFT) e mental (DMT) e quantificação do cansaço geral (QCG) no exercício da profissão, satisfação com o peso corporal (SPC), relação com o fumo (RF), prática de esportes (PE), os resultados dos testes de aptidão física (TAF), a flexão na barra fixa (FBF) e corrida de 12 minutos (C12min). Os grupos apresentaram IMC (sobrepeso= 57,89%; obesos= 10,82%). Verificou-se na DFT, como sendo forte (GC= 60%; GS= 40%); na DMT, como sendo forte (GC= 60%; GS= 70%); no QCG, cansaço forte (GC= 28%; GS= 58%); na SPC, não estão satisfeitos (GC= 54%; GS= 77%); na RF, fumantes (GC= 12%; GS= 45%); na PE, praticantes (GC= 88%; GS= 70%). Os grupos obteve uma classificação no TAF acima da média. Comparando o desempenho na C12min, observou-se que o GS apresentou desempenho inferior ao GC, o mesmo ocorrendo na FBF.
Conclusão:
Neste estudo verificou-se que o nível de sobrepeso entre os policias militares está elevado, além de elevada demanda mental e física que acarretam maiores índices de estresse ocupacional o que é uma condição predisponente ao surgimento de doenças crônicas não transmissíveis. Porém, mesmo nessas condições o nível de aptidão física nos grupos mostrou-se satisfatório.