Resumo

O objetivo é avaliar a prevalência de alterações posturais e suas relações com o índice de massa corporal (IMC), dor, posturas adotadas em atividades de vida diária (AVDs), prática de atividades físicas, sexo e idade (6 a 12 anos). Caracteriza-se como transversal, quantitativa e descritiva. A amostra de conveniência foi constituída por 840 escolares. Quanto as características dos escolares, 477 (56,79%) eram do sexo feminino, na faixa etária de 6 a 12 anos (Média=8,90±1,71 anos). As avaliações foram realizadas nas dependências das escolas e um questionário foi aplicado para coleta dos dados: sexo, idade, relato de dor, prática de atividades físicas fora da escola e posturas adotadas nas AVDs. Verificou-se a massa corporal, estatura e a avaliação da postura. Alguns escolares (43,21%) relataram não praticar atividade física fora da escola, 544 (64,76%) carregavam corretamente a mochila e 51,9% adotava posturas corretas para estudar e assistir televisão. A dor musculoesquelética foi relatada por 62,73%, sendo os ombros a região mais acometida. O IMC indicou 55,6% com magreza/eutrofia e 44,40% com sobrepeso/obesidade. As alterações posturais foram apresentadas por 97,02% dos escolares e a região com maior número de alterações foi o membro superior. O sexo feminino apresentou maior número de alterações no tronco (p˂0,001), os que não praticavam atividade física (p˂0.02) e também nos membros inferiores para os escolares mais novos (p˂0.02) e do sexo feminino (p˂0.01). Este estudo identificou uma alta prevalência de alterações posturais em escolares.

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