Relação Entre Estado Nutricional, Adiposidade Corporal, Percepção de Autoimagem Corporal e Risco Para Transtornos Alimentares em Atletas de Modalidades Coletivas do Gênero Feminino
Por Ana Claudia Pelissari Kravchychyn (Autor), Danilo Fernandes da Silva (Autor), Fabiana Andrade Machado (Autor).
Em Revista Brasileira de Educação Física e Esporte (até 2003 Revista Paulista de Educação Física) v. 27, n 3, 2013. Da página 459 a 466
Resumo
O objetivo do presente estudo foi analisar se há associação entre a autoimagem corporal, risco para transtornos alimentares, adiposidade corporal e estado nutricional em atletas de modalidades coletivas do gênero feminino. Participaram 45 atletas das modalidades de basquetebol, voleibol, handebol e futsal. Foram aferidas massa corporal, estatura e dobras cutâneas para a determinação do Índice de Massa Corporal (IMC) e percentual de gordura corporal (%G). Os questionários aplicados foram o Body Shape Questionnarie (BSQ) e o Eating Atittudes Test (EAT-26). A análise de associação foi feita pelo teste Qui-quadrado 2×2 e Exato de Fisher (p < 0,05). A média do IMC e %G foram de 22,82 ± 2,73 kg•m-2 e 23,42 ± 5,10%, respectivamente. O BSQ se associou com o IMC (p = 0,001) e com o %G (p = 0,008), já EAT-26 não se associou com as variáveis antropométricas. Conclui-se que atletas em sobrepeso e obesidade possuem maior tendência a distorção da autoimagem corporal, porém não tem propensão para desenvolver transtornos alimentares.