Resumo

Introdução: a fragilidade e a sarcopenia são síndromes altamente prevalentes em idosos e geralmente se sobrepõem. São escassos no entanto, estudos que utilizem medidas indiretas de sarcopenia demonstrando sua associação com a fragilidade, nem quais são suas implicações na funcionalidade e no nível de atividade física dos indivíduos idosos. Objetivos: avaliar as relações entre os indicadores indiretos de sarcopenia, fragilidade e inatividade e suas implicações funcionais. Métodos: estudo transversal com uma amostra de 53 idosos (65 anos) recrutados através de busca ativa em um serviço de saúde secundário (Instituto Jenny Faria de Atenção à Saúde do Idoso e da Mulher). Para avaliação da sarcopenia foram usados cinco indicadores indiretos: Índice de Massa Corporal (IMC), estado nutricional (Mini Avaliação Nutricional versão curta), velocidade de marcha em um percurso de seis metros, nível de atividade física (Perfil de Atividade Humana) e força de preensão palmar (dinamômetro JAMAR). A fragilidade foi caracterizada pelo fenótipo de Fried, também composto por cinco itens: perda de peso não intencional, baixo nível de atividade física, exaustão, fraqueza de preensão palmar e lentidão na marcha. O nível de funcionalidade foi avaliado pela Short Physical Performance Battery e o nível de atividade física pelo Perfil de Atividade Humana. Resultados: dos 53 participantes do estudo, 75% foram mulheres com média de idade de 76,72 anos (±5,89). Com relação à fragilidade 30,2% dos indivíduos foram caracterizados como não-frágeis, 54,7% pré-frágeis e 15,1% frágeis. Dos indicadores indiretos de sarcopenia o Nível de Atividade Física (41,5%) e a Velocidade de Marcha (39,6%) foram os itens mais prevalentes.

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