Relação entre medidas antropométricas e desempenhos em testes físicos com praticantes de atlesimo
Por Lucca Fazan (Autor), Renan Rezende Rangel (Autor), Krom Guedes (Autor), Rodrigo Pereira Da Silva (Autor), Paulo Henrique Barbosa De Jesus (Autor).
Em 47º Simpósio Internacional de Ciências do Esporte SIMPOCE
Resumo
A capacidade de desenvolvimento motora na infância refere-se em aprimorar habilidades básicas, como andar, correr, pular e lançar, e ao longo do crescimento torna-las mais complexas interligando-as a aptidão físicas. (Gallahue & Ozmun,2012). Todos esses componentes também estão em constante desenvolvimento e são muito influenciados por fenótipo e genética. (Faigenbaum & Myer.2010). Estudos mostram que crianças com melhor aptidão física são futuros adultos com menos probabilidades de doenças crônicas, diabetes tipo 2, obesidade e doenças cardiovasculares. (Ortega et al 2008). Será que variáveis antropométricas como comprimento da perna, altura e envergadura, influenciam nos testes de salto horizontal, salto vertical, salto unilateral horizontal e corrida de 100m?
Objetivo: Analisar a influência das medidas antropométricas nos resultados dos testes de salto horizontal, vertical, unilateral horizontal e corrida de 100m.
Metodologia: O estudo foi conduzido com 7 atletas de atletismo, com idades entre 14 e 17 anos, todos velocistas das provas de 100m e 200m. Os dados foram coletados na pista de atletismo da prefeitura de Praia Grande. Os testes foram realizados após aquecimento geral, e foram eles: salto horizontal, salto vertical, salto unilateral horizontal e uma corrida de 100m. Para a corrida, os avaliados usaram suas respectivas sapatilhas, realizando a saída do bloco de partida. Já os saltos foram feitos sem calçados. Para o salto vertical e horizontal, utilizaram contra movimento. Nos saltos unilaterais foi permitido a alavanca dos braços e da perna suspensa. Os saltos horizontais bilateral e unilateral buscaram atingir o ponto mais distante possível na fita métrica estendida ao longo da pista, sendo registrada a marca no ponto de contato com o solo mais próximo da linha de partida, normalmente o calcanhar (Gallahue et al 2012). Para o salto vertical, foi colocada a fita na parede com o objetivo de atingir o ponto mais alto possível com a mão. Todos os participantes já tinham familiarização com os testes, sendo realizado apenas uma tentativa, e assim registrando a marca.