Relação Entre o Nível de Atividade Física na Função Autonômica em Adolescentes Ativos e Sedentários
Por Rafael Durans Pereira (Autor), Nivaldo de Jesus Soares Junior (Autor), Carlan da Silva Sena (Autor), Adeilson Serra Mendes Vieira (Autor), Alice Valéria Sousa Silva (Autor), Antonio Woodson Santos Maciel (Autor), Joao Victor de Sabio Ribeiro Holanda (Autor), Antonio Silva Andrade Cunha Filho (Autor), Janaína de Oliveira Brito Monzani (Autor), Cristiano Teixeira Mostarda (Autor).
Em 40º Simpósio Internacional de Ciências do Esporte SIMPOCE
Resumo
Introdução: A atividade física é um grande aliado à saúde, responsável por reduzir vários fatores de risco cardiovasculares, obesidade, hipertensão, contribuindo também para a redução da incidência de diabetes tipo 2, alguns tipos de câncer e acidente vascular cerebral. A adolescência é uma fase crítica para o estabelecimento de fatores de risco para doença crônicas associadas a hábitos alimentares pouco saudáveis e comportamentos sedentários que podem perdurar durante toda a vida adulta. Objetivo: Verificar a influência do nível de atividade física sobre o controle autonômico de adolescentes alunos de uma escola pública de São Luís, Maranhão. Materiais e Metodos: A amostra foi dividida em 2 grupos, ativos (105) e sedentários (70) que foram divididos através dos resultados obtidos no Questionário Internacional de Atividade Física (IPAC). A Variabilidade da Frequência Cardíaca foi obtida de maneira contínua e não invasiva, batimento a batimento, através do eletrocardiograma (ECG). Os registros de ECG ou as curvas registradas foram analisadas para estudo de parâmetros autonômicos, como a variabilidade no domínio do tempo e no domínio da frequência. A utilização de algoritmo através do programa MatlabMT (FFT), foi utilizada para identificação de cada batimento cardíaco e realizar a detecção automática dos intervalos RR, gerando o resultado final da análise espectral com as respectivas faixas de interesse. Resultados: Os sujeitos ativos apresentaram menor modulação simpática e maior modulação parassimpática (Tabela 1). Conclusão: Maiores níveis de atividade física em adolescentes são benéficos para o equilíbrio autonômico, reduzindo assim o risco de doenças e eventos cardiovasculares futuros.