Resumo

Atualmente, valores estéticos vêm conquistando um espaço cada vez maior na cultura da sociedade brasileira. Isto implica diretamente em uma preocupação maior em cuidar de sua saúde, sendo, portanto, a manutenção do corpo um dos grandes vetores para tais fins, especialmente se tratando da musculatura. Seriam os músculos “maiores” necessariamente os mais “fortes”? Baseado neste questionamento, este trabalho teve por objetivo verificar se há correlação significativa entre o torque máximo gerado pelos músculos que estendem e flexionam os joelhos, e os perímetros de coxa. A obtenção dos dados se deu por uma avaliação de torque máximo no joelho utilizando o dinamômetro isocinético, marca CIBEX NORM 1996, do Clube de Regatas Flamengo, e uma posterior mensuração do perímetro já corrigido sem as medidas de dobras cutâneas e da coxa. A amostra foi de 29 dos 52 sargentos alunos do curso de Monitor da EsEFEx 2004. Os resultados apresentaram uma correlação significativa com validade aceitável, (p<0,0001 e r=0,751), entre o perímetro de coxa corrigido (média= 54,7cm ± 4 ) e o torque máximo da extensão no joelho (média=237,41Nm ± 54). Como conclusão, verificouse, para esta amostra, que os músculos de maior perímetro realmente geram mais força, ainda que o coeficiente de correlação não seja tão alto. Palavras-chave: avaliação isocinética, perímetro crural, torque máximo, dinamômetro isocinético, joelho, EsEFEx

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