Relação Entre o Tempo Gasto com Diversas Tecnologias e a Composição Corporal de Escolares
Por Michele Cordova (Autor), Luís Paulo Gomes Mascarenhas (Autor), Miguel Altamir Ribas Jr (Autor), Valderi Abreu de Lima (Autor), Marcos Tadeu Grzelczak (Autor), William Cordeiro de Souza (Autor).
Em Revista Brasileira de Qualidade de Vida v. 8, n 2, 2016. Da página 1 a 12
Resumo
OBJETIVO: Relacionar o tempo gasto com diversas tecnologias e a composição corporal de escolares. MÉTODOS: A amostra foi constituída por 58 escolares (28 meninos e 30 meninas) de 10 a 14 anos de idade, do município de São Bento do Sul/SC. Os alunos responderam a um questionário autoavaliativo elaborado pelos autores com três questões, onde deveriam descrever o tempo em horas que permanecem em frente à televisão/videogame, computadores e celular. Para avaliação do estado nutricional foi coletada a massa corporal e a estatura e calculado o índice de massa corporal (IMC). Coletaram-se as dobras cutâneas do tríceps e subescapular para avaliar o percentual de gordura (%G), para isso foi utilizado o protocolo de Lohman (1986). A normalidade dos dados foi obtida através do teste de Kolmogorov Smirnov. Após, realizou-se a estatística descritiva e o fator de correlação de Pearson (r) foi utilizado para verificar as relações entre o tempo gasto com diversas tecnologias, IMC e o %G. Para comparar as classificações obtidas entre o tempo gasto com diversas tecnologias, IMC e o %G foi realizado o teste do Qui-quadrado. Foi adotado um nível de significância de p<0,05. RESULTADOS: Verificou relação fraca e não significante entre o tempo total em eletrônicos e o IMC (r= 0,15; p= 0,243). O mesmo acorreu entre o tempo total em eletrônicos e o %G (r= 0,22; p= 0,091). CONCLUSÕES: O tempo gasto com diversas tecnologias não apresenta relação com a composição corporal de escolares de 10 a 14 anos.