Resumo

Introdução: Vários estudos analisaram a relação à quantidade de atividade física e densidade óssea. No entanto, a prescrição de exercício físico não é totalmente clara, em relação ao tipo, quantidade e intensidade. Objetivos: o objetivo deste estudo foi determinar se existe relação entre a quantidade de exercício físico e alterações na densidade óssea. Métodos: 52 mulheres, membros do programa municipal de atividade física para idosos participaram voluntariamente na realização de dois ultrassonografias de calcâneo, separado 6 meses. Durante este período, toda a atividade física foi registrada. Em seguida, foi realizado um estudo de correlação linear entre a quantidade de exercício físico e alterações ósseas, expressos como variação do T-Score, primeiro de maneira conjunta e despois em grupos. Considerando-se o peso corporal médio obtido para todas as mulheres, dois grupos foram criados (“magro” < 69Kg e “pesado” > 69Kg). Mais tarde, as mulheres que tinham participado em menos do 72% do programa alvejado foram excluídas de ambos os grupos, e foram analisadas as diferenças entre o grupo “magro e treinado” e o grupo “pesado e treinado”. Para alcançar este objetivo, foi utilizado o teste não paramétrico da U de Mann-Whitney. Resultados: foi encontrada ama relação significativa de r = -0,59 entre a quantidade total do exercício físico e da variação do T-Score, no grupo das mulheres de mais do que 69Kg. Foram encontradas diferenças significativas entre o grupo “magro y treinado” e o grupo “pesado e treinado”, em relação à variação do T-Score. Conclusão: o efeito do exercício físico na densidade mineral óssea é determinado de alguma forma, pelo peso corporal. Esta interação é possivelmente devida à diferente demanda mecânica.
 

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