Relação Entre os Indicadores da Resistência e as Variáveis da Composição Corporal em Jovens Voleibolistas do Sexo Feminino
Por Anderson Marques de Moraes (Autor), Jefferson Eduardo Hespanhol (Autor), Vagner Roberto Bergamo (Autor), Miguel de Arruda (Autor), Ezequiel Moreira Gonçalves (Autor), Gil Guerra-júnior (Autor).
Em 37º Simpósio Internacional de Ciências do Esporte - SIMPOCE
Resumo
Introdução: O voleibol é caracterizado pela realização de trabalho físico com intensidade variável alternado com pausas ativas, consistindo demandas fisiológicas na estrutura óssea e muscular. Conhecer sobre o fracionamento da composição corporal e sua influência sobre a capacidade de resistência específica, tem sido alvo de estudos relacionados ao Objetivo: O objetivo desse estudo foi investigar a relação entre a composição corporal com os indicadores do desempenho da resistência em atletas de voleibol da categoria infanto-juvenil do sexo feminino. Método: Participaram 11 atletas do sexo feminino, idade média de 14,43±0,73 anos, estatura de 170,43±6,24 cm; peso corporal de 70,80±3,80 kg, pico de velocidade de crescimento (-) 0,28±0,59 anos do pico, estadio puberal (púberes), de um clube de Campinas, que participa do Campeonato Paulista de Voleibol. O desempenho da resistência foi mensurado pelo teste de Running Based Anaerobic Sprint Test adaptado ao voleibol, indicado pelas variáveis de potência média, potência mínima e índice de fadiga. A composição corporal foi avaliada por absorciometria por dupla emissão de raios X (DXA), as medidas obtidas foram a massa magra, massa gorda, % gordura, densidade mineral óssea total e do fêmur, conteúdo mineral ósseo total e do fêmur. Para verificar a correlação entre as variáveis de força e as de composição corporal utilizou-se o teste de correlação de Spearman, com nível Resultados: Houve significantes relações indicadas pelo peso corporal com o desempenho da resistência nas variáveis da potência média, mínima e índice de fadiga; os resultados demonstraram significante relação entre a potência média com os componentes de massa magra da perna e massa magra total e com o BMCf. O desempenho da potência mínima teve relação significante com a massa magra da perna; massa magra total, BMCf, BMD e a massa gorda.
TABELA
Conclusão: Os resultados mostram que existe uma relação positiva do peso e massa magra sobre a capacidade de resistência e que essa capacidade também se relaciona com a massa óssea.