Resumo

Introdução: Diversos pesquisadores propõem alternativas para prescrição de programas de treinamento. Entre as estratégias, as estimativas para o número de repetições máximas (RM) esperadas para determinados percentuais de 1RM, é a mais usada. No entanto, a literatura não apresenta consenso em relação ao número de RMs possíveis em cada percentual Objetivo: Investigar o número de repetições por série para 80% de 1RM em diferentes exercícios, considerando grupos diferentes em gênero e tempo de envolvimento com programa de musculação. Método: Foram avaliados 78 indivíduos, sendo 36 homens e 42 mulheres com média de 23,17 (7,8) anos, que realizaram testes nos exercícios: Leg press, cama flexora, cadeira extensora, remada sentada, puxador frente e supino Reto. Para cada exercício foram realizados dois testes, o primeiro de 1RM seguindo o protocolo de Fleck & Kraemer (2004) e após a obtenção da carga máxima, foi calculado 80% de 1RM, finalmente, esta variável, foi determinada como carga submáxima para a realização do segundo teste que foi a execução do maior número de repetições possíveis para cada exercício. Os testes foram realizados em dois dias com intervalo de 48 horas entre eles. Após a confirmação da normalidade optou-se por utilizar o teste T-Student para comparar o que a literatura sugere quanto ao número de repetições de 1RM a 80% e os dados encontrados no trabalho. O nível de significância a Resultados: Ver tabelas 1 e 2.
TABELAS
Conclusão: Os resultados nesse experimento indicam que quanto ao nível de experiência dos praticantes o modelo de relativização das cargas apresentou-se eficiente, exceção ao exercício leg press, entretanto, quando as análises observaram gêneros detectou-se diferenças em 50% dos exercícios analisados, desta forma, sugerimos cautela na prescrição
 

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