Relação Saque, Recepção e Ataque no Voleibol Juvenil Masculino
Por Gustavo de Conti Teixeira Costa (Autor), Isabel Mesquita (Autor), Pablo Juan Greco (Autor), Natália Neiva Ferreira (Autor), José Cícero Moraes (Autor).
Em Motriz v. 17, n 1, 2011. Da página 11 a 18
Resumo
Neste texto, O objetivo do presente estudo consistiu em analisar a relação do saque e da recepção com o efeito do ataque em seleções nacionais de voleibol juvenil masculino. Recorreu-se à observação e análise de onze jogos, totalizando 781 ações de ataque. Os resultados demonstraram que o ponto no ataque ocorreu mais do que o esperado após o saque suspensão colocado e após a recepção que permitiu todas as opções de ataque. Contrariamente, este ocorreu menos do que o esperado após o saque suspensão potente e a recepção que não permitiu ataque organizado. O presente estudo permitiu inferir que o saque potente e a recepção com baixos níveis de eficácia reduzem as possibilidades de pontuar no ataque. O fato do saque potente adversário induzir menor ocorrência de ponto no ataque, pode sugerir alguma debilidade na organização ofensiva da equipa perante as dificuldades acrescidas colocadas por este tipo de saque.Tal sugere a necessidade de, desde as categorias de base, ser dada maior atenção no treinamento à capacidade das equipas organizarem as manobras ofensivas em resposta a saques agressivos como é o caso do saque suspensão potente.