Resumo

No contemporâneo, grande parte das nossas ações cotidianas tem sido pensadas, vividas e decididas sob o parâmetro do que é mais ou menos saudável, inclusive o lazer. Considerando este contexto, inerente à cultura somática, trabalhamos com a ideia que as fronteiras entre lazer e saúde são cada vez mais tênues de modo que tão obrigatório como divertir-se é divertir-se de forma “saudável”. Argumentamos, introdutoriamente, que o imperativo do lazer saudável age tanto na dimensão do corpo físico – em que atividades de lazer e cuidados com a saúde devem (com)fundirem-se, mantendo-se afinadas ao ideal de vida saudável e, portanto, feliz – como na dimensão do corpo mental – em que a diversão deve consistir em entorpecimento, distração destinadas a negação do pensamento.

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