Resumo

INTRODUÇÃO

Com o intuito de ampliar os marcadores de cura do câncer o Instituto do Câncer Infantil é uma organização sem fins lucrativos. Com uma estrutura que permite o atendimento necessário para os pacientes, o local já assistiu milhares de pessoas tornando-se uma referência em assistência. 
Com atendimento multidisciplinar em áreas como a pedagogia, psicologia, educação física, nutrição entre outros, o instituto recebe também as famílias dos pacientes que são acolhidas e recebem apoio assistencial. 
Dentro desta multidisciplinaridade, o instituto é um local que promove o treinamento funcional para crianças e adolescentes com câncer. Um projeto em parceria com o curso de educação física do Centro Universitário Metodista IPA. 

O TREINAMENTO FUNCIONAL E O CÂNCER INFANTO-JUVENIL
O treinamento físico funcional vem sendo trabalhado como uma nova metodologia na preparação física dentro e fora do esporte. Segundo Monteiro e Evangelista (2010), treino é toda a ação ou conjunto delas que busca melhorar habilidades do sujeito. Enquanto função é relacionada às funções vitais que tem um fim prático. Já Michael Boyle (2015) descreve que treinamento funcional é o treinamento com um propósito. O propósito deste projeto é proporcionar aos pacientes com câncer infanto-juvenil uma oportunidade de praticar exercício físico orientado para as suas necessidades e não um tratamento focado na doença. Ao mesmo tempo, possibilita aos acadêmicos de educação física uma aproximação com o propósito do treinamento para a reabilitação física. 

METODOLOGIA
A proposta do projeto denominado treinamento funcional para crianças com câncer é oferecer atendimento em reabilitação e condicionamento frente ao sujeito que apresenta limitações em sua funcionalidade para realização de atividades diárias reconstruindo uma memória motora de movimentos em seus devidos padrões. (GRAY COOK, 2013; MIKE BOYLE, 2010; MONTEIRO e EVANGELISTA, 2010).

ANÁLISE DAS INFORMAÇÕES
O objetivo de vivência na prática em reabilitação se dá através do convívio do estagiário de educação física com os técnicos e também estagiários da fisioterapia em diversas e concretas, ações. A troca de informações entre as áreas é algo que aumentou desde o último semestre, sendo que agora tem como objetivo para o primeiro semestre de 2015 integrar ainda mais os espaços de atendimentos em ambas as áreas da saúde como a fisioterapia, fonoaudiologia, psicologia e nutrição. A triagem do paciente auxilia em um atendimento mútuo, onde o coordenador e estagiários da educação física compartilham seus conhecimentos com demais profissionais em um fim comum que se caracterize através de ações interdisciplinares. 

CONCLUSÕES
A ampliação do mercado de trabalho para o profissional em educação física como hospitais, clínicas e UBSs (Unidades Básicas de Saúde) está cada vez mais direcionada a necessidade de aperfeiçoamento deste na área da reabilitação individualizada, em todos os campos que esta abrange como, cardíaca, músculo-esquelética, cognitiva entre outras (CONFEF, 2010). A atuação frente ao projeto em questão proporciona experiência na avaliação e prescrição de treinamento físico através de atividade física e exercício para grupos especiais criando assim uma preparação deste acadêmico para o futuro mercado de trabalho.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BOYLE, M. Avanços no treinamento funcional. Porto Alegre: Artmed, 2014
COOK, G. Movement. Functional movement: screening, assessment and corretive strategies. Target publications, 2010.
MONTEIRO A. G.; EVANGELISTA A. L. Treinamento Funcional: uma abordagem prática. Phorte: 2010.
MULLER, B. ZH. Vida e estilo. Revista Digital, Porto Alegre, jul. 2017. Disponível em: < http://zh.clicrbs.com.br>. Acesso em: 14 abril 2017.
CONFEF. Conselho Federal de Educação Física. Revista E.F, Porto Alegre, jul. 2017. Disponível em: < http://www.confef.org.br/extra/revistaef/show.asp?id=3855 >Acesso em: 12 de Abril 2017.

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