Repetições Até a Falha Aumentam a Ativação do Peitoral Maior com Similar Fadiga Neuromuscular em Homens Treinados
Por Fernando Vitor Lima (Autor), Mauro Heleno Chagas (Autor), Rodrigo César Ribeiro Diniz (Autor), Marina Gurgel Simões (Autor), Lucas Túlio de Lacerda (Autor), Mateus Camargos Gomes (Autor).
Resumo
Protocolos de treinamento realizados até a falha muscular (FM) têm sido realizados na tentativa de maximizar a ativação e a fadiga neuromuscular. Portanto, o objetivo deste estudo foi comparar a amplitude do sinal eletromiografico (EMGRMS) e a frequência (EMGFREQ) do peitoral maior entre os protocolos realizados até a FM e sem falha muscular (SFM). Sete homens treinados realizaram três séries com 60% de uma repetição máxima, com um período de descanso de 3 min e uma duração da repetição de 6s. O protocolo FM foi realizado com o número máximo de repetições em todas as séries, enquanto no protocolo SFM os indivíduos realizaram 6 repetições em 3 séries. Para análise dos dados, foram utilizadas duas ANOVAs two-way com medidas repetidas (Protocolo x Repetição) e, quando necessário, foi realizado o post hoc de Bonferroni. Como resultado, a EMGRMS foi maior no protocolo FM comparado ao SFM, mas não houve diferença na EMGFREQ entre os protocolos. Embora não houvesse diferenças significativas no domínio da frequência entre os protocolos, a realização de repetições até a FM foi um fator determinante para gerar maior amplitude do sinal eletromiográfico. Assim, a realização de repetições até a FM pode ser considerada uma estratégia eficaz para aumentar a ativação muscular em indivíduos treinados, porém com fadiga