Resumo
Este artigo analisa as relações dos indivíduos com o espelho. Nosso objetivo é compreender como autores, professores de educação física e praticantes de ginástica em academias justificam as suas representações sobre o espelho. Isto foi feito através de uma análise qualitativa do discurso de França, no papel social de professor de ginástica, e da jogadora de voleibol Isabel, no papel social de praticante de ginástica em academia. Consideramos, nesta primeira abordagem, que essas representações não são arbitrárias, mas têm no contexto histórico e cultural a sua âncora. Englobam a razão prática, mas são movidas, alimentadas e efetivamente construídas pelo simbólico.