Resumo

O objetivo deste estudo foi analisar o efeito de diferentes estratégias de resfriamento no desempenho de salto, sprint e aeróbio de jogadores de futebol amador, em ambiente quente (acima de 28°C). Dez jogadores de futebol amador foram submetidos ao protocolo experimental que consistia numa sequência de testes (saltos, sprints e teste aeróbio Yo-Yo IR1) realizados em dois tempos de 45 min, separados por intervalo de 15 min no qual foram aplicadas as estratégias de resfriamento [ventilador (Vent e toalha molhada (Toa)] e controle (Con). O protocolo experimental foi conduzido em três sessões, com sete dias de intervalo entre elas. Familiarização ao protocolo experimental foi conduzida uma semana antes da primeira sessão. Na primeira sessão, os jogadores foram randomicamente alocados nos grupos Vent (n=4), Toa (n=3) e Con (n=3). Na segunda e terceira sessões, os atletas passaram pelas demais condições experimentais. Após aplicação das estratégias de resfriamento a temperatura da pele reduziu significativamente (p<0,001) e o desempenho no teste Yo-YO IR1 foi mantido para os grupos Vent e Toa, mas não para Con (p>0,05). Temperatura da pele foi inversamente correlacionada ao desempenho no teste Yo-YO IR1 (r=-0,414; p=0,013). Ainda, a sensação térmica foi diretamente correlacionada à potência de salto (r=0,386; p=0,019) e inversamente correlacionada à percepção de recuperação (r=0,373; p=0,023). O resfriamento realizado no intervalo contribui para redução da temperatura da pele e minimiza perda do desempenho aeróbio em jogadores de futebol.

Citação: TERRA, Mateus Petrachini. Resfriamento da superfície da pele minimiza perda de desempenho aeróbio de jogadores de futebol amador. 2018. 43f. Dissertação (Mestrado em Educação Física) - Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Uberaba, 2018

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