Resumo

O aumento da expectativa de vida da população juntamente com as mudanças provenientes do processo de envelhecimento traz novos desafios devido à redução de funções físicas e cognitivas, tendo como efeito deletério o aumento da morbidade e diminuição da funcionalidade destes indivíduos. Sendo assim, a prática regular de atividade física se tornou essencial para prevenir doenças comuns na vida adulta. Após a pandemia de COVID-19, se tornou mais evidente a compreensão dos idosos em relação a necessidade do exercício e suas consequências para melhora e/ou manutenção da saúde dessa população cada vez mais crescente. Objetivo: Analisar os níveis de atividade física pré, durante e pós pandemia, utilizando dados fornecidos pelos próprios idosos. Métodos: A amostra foi composta por 90 indivíduos acima dos 60 anos de idade, sendo 67 mulheres e 23 homens (68,5 ± 6,3 anos). O estudo adota uma abordagem analítica transversal, empregando o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ) por meio da plataforma Google Forms para coletar os dados. O nível de atividade física foi observado pré, durante e pós-pandemia. Os dados coletados foram analisados estatisticamente, avaliando mudanças e impactos nos hábitos de atividade física. Resultados: Após a análise do questionário, foram constatadas que houve variações no padrão de atividade física entre os idosos em todos os períodos. Do total de 90 idosos, antes da pandemia eram 55 (61,11%) que praticavam atividade física, sendo 10 (11,11%) homens e 45 (50%) mulheres.