Resiliência em atletas paralímpicos de atletismo: um estudo comparativo
Por José Roberto Andrade Nascimento Junior (Autor), Lenamar Fiorese Fiorese (Autor), Nathan Costa (Autor), Gabriel Lucas Morais Freire (Autor), Ozéas Lima (Autor), Larissa Tiburcio Lellys (Autor).
Em Revista da Associação Brasileira de Atividade Motora Adaptada - SOBAMA v. 24, n 1, 2023.
Resumo
O objetivo do presente estudo foi comparar a resiliência em função do sexo, tipo de prova, faixa etária, tempo de prática e etiologia da deficiência em atletas paralímpicos de atletismo. Fizeram parte deste estudo 107 atletas paralímpicos participantes da Etapa Norte/Nordeste de Atletismo 2020. Dentre eles, 92 eram do sexo masculino e 15 do sexo feminino. A média de idade foi de 31,25±12,80 anos e o tempo de prática de 8,60±4,46 anos. Como instrumentos, foi utilizada a escala de resiliência Connor-Davidson (CD-RISC-10). A análise de dados foi conduzida por meio dos testes de Kolmogorov-Smirnov e t independente (p<0,05). Os resultados mostraram que atletas paralímpicos de atletismo percebem altos níveis de resiliência independente do sexo, tipo de prova, faixa etária, tempo de prática e etiologia da deficiência. Conclui-se que independentemente do sexo, tipo de prova, faixa etária, tempo de prática e etiologia da deficiência, os atletas paralímpicos de atletismo apresentam altos escores de resiliência