Resistência de Aedes Aegypti Ao Temefós e Desvantagens Adaptativas
Por Morgana Michele Cavalcanti de Souza Leal Diniz (Autor), Alleksandra Dias da Silva Henriques (Autor), Renata da Silva Leandro (Autor), Dalvanice Leal Aguiar (Autor), Eduardo Barbosa Beserra (Autor).
Em Revista de Saúde Pública v. 48, n 5, 2014. Da página 775 a 782
Resumo
Avaliar a resistência de Aedes aegypti ao temefós Fersol 1G (temefós 1% p/p) quanto à desvantagem adaptativa ao inseto, na ausência de pressão de seleção.Foi aplicada a dose diagnóstica de 0,28 mg i.a/L e concentrações entre 0,28 mg i.a/L e 1,4 mg i.a/L. Foram avaliadas amostras do vetor coletadas no município de Campina Grande entre 2007 e 2008, no estado da Paraíba. Para avaliar a competição na ausência de pressão de seleção, foram constituídos grupos de insetos com frequências iniciais de 20,0%, 40,0%, 60,0% e 80,0% de insetos resistentes, submetendo-os a dose diagnóstica por dois meses. Os ciclos de vida das populações suscetível e resistentes foram comparados avaliando-se as fases de desenvolvimento aquática e adulta, construindo-se tabelas de vida de fertilidade.