Resposta afetiva de pacientes com doença de Parkinson durante uma sessão de treino de força de alta intensidade
Por Clynton Lourenço Correa (Autor), Eduardo Da Matta Mello Portugal (Autor), Renata Maria Begni Afonso (Autor).
Em 47º Simpósio Internacional de Ciências do Esporte SIMPOCE
Resumo
O Treinamento de Força (TF) é um dos tratamentos não farmacológicos para a doença de Parkinson (DP), e intensidades elevadas têm sido sugeridas como mais eficientes na atenuação dos sintomas motores, devido à maior adaptação neural (Helgerud et al, 2020). No entanto, não foi encontrato na literatura informações acerca da resposta afetiva deste público a esta intensidade.
OBJETIVO
Avaliar a resposta afetiva de pacientes com DP, durante uma sessão de TF de intensidade elevada.
MÉTODOS
Dezesseis pacientes (63,8 ± 9,4 anos), nos estágios 1-3 da doença, praticantes de TF, realizaram uma sessão de treino constituída por 3 séries de 4 a 6 repetições, com carga próxima à máxima, nos seguintes exercícios: Remada neutra (REM), supino aberto (SUP) e leg press (LEG), realizados na máquina (Technogym, Brasil); agachamento (AGA), desenvolvimento (DES), e levantamento terra (TER), com pesos livres. A “Feeling Scale” (Hardy e Rejeski, 1989) foi aplicada para avaliar a valência da resposta afetiva “pré” e “pós” treino, e após a terceira série de cada exercício. Para análise estatística, foi utilizado o teste ANOVA de 1 fator para medidas repetidas, com post hoc de Bonferroni, e p < 0,05.