Integra

Exercício de excêntrico resulta em dano muscular, no entanto, promove um efeito protetor contra estímulos subsequentes. Alterações no volume e intensidade do treinamento de força são necessárias para evitar que o dano muscular seja atenuado, uma vez que esse é um importante sinalizador do processo hipertrófico. O presente estudo comparou as respostas agudas e crônicas da atividade da creatina kinase (CK) em 8 diferentes momentos ao longo de 16 semanas (S) de treinamento de força periodizado (TF) e acompanhou a progressão de carga semanal. Métodos: Foram selecionados doze homens de meia-idade não ativos (48,6 ± 5,05 anos, massa corporal 82,87 ± 15,18 kg, estatura 172,57 ± 5,90 cm, e IMC ± 27,5 kg/m2). O TF foi composto de duas etapas: na 1a etapa (S1-S8) 3 séries de 10 RM com 60 s de pausa, sendo os exercícios alternados por segmentos. Entre as duas etapas (S9) foram realizados testes de controle. Na semana seguinte, iniciou-se a 2a etapa (S10 - S17) onde os voluntários realizaram 3 séries de 8 repetiçoes máximas (RM) com 90 s de pausa, sendo os exercícios localizados por articulação. Os exercícios realizados nas duas etapas foram: extensão e flexão dos joelhos, pressão de pernas, puxador alto, supino horizontal, elevação lateral ombro, triceps no puxador, rosca direta, abdominal no solo e elevação na ponta dos pés. Foram coletadas amostras de sangue (~10 ml) da veia antecubital após 12 horas de jejum pré e após S16 do TF (resposta crônica) e 15 min após as semanas: S1, S4, S8 (etapa 1), S10, S13 e S17 (etapa 2) do TF (respostas agudas). As concentrações plasmáticas de creatina kinase foram mensuradas por meio de um spectofotômetro (Beckman DU 640, USA) utilizando kit especifico (Labtest©, Brasil).  progressão de carga semanal dos exercícios é ilustrada no supino horizontal (SH) de acordo com ajustes mediante a zona-alvo de RM. Para análise foi utilizado ANOVA, seguido de post hoc Scheffé (p<0,05) Resultados: As concentrações de CK, bem como a progressão de carga (kg) são apresentadas nas figuras abaixo: Conclusões: Mesmo com a alteração no volume e intensidade ao longo das semanas de TF, as respostas agudas de CK foram atenuadas após S4, o que pode indicar a ocorrência de menor dano muscular em resposta ao treinamento proposto