Resumo

O objetivo do presente estudo foi avaliar a influência do pré-condicionamento Isquêmico (PCI), sobre a economia de corrida e capacidade de realizar sprints repetidos em jogadores de futebol. Participaram do estudo oito atletas de futebol da categoria sub- 20, que realizaram dois protocolos de maneira randomizada cruzada: sessão controle (CON) e sessão com PCI em ambos os membros inferiores. A sessão com PCI foi realizado com três séries de cinco minutos de isquemia a 220 mmHg, seguido de cinco minutos de reperfusão, enquanto que a sessão CON foi composta por três séries de cinco minutos com o manguito insuflado a 20 mmHg, seguido de cinco minutos de reperfusão. Na sequência, após cinco minutos, foi avaliada a economia de corrida e a capacidade sprints repetidos. Não foi observada diferença significativa para os parâmetros de economia de corrida (consumo de oxigênio, coeficiente respiratório, frequência cardíaca e percepção subjetiva de esforço e concentração do lactato sanguíneo após teste. Com relação à capacidade de sprints repetidos, não foi detectada diferença para as variáveis: (a) melhor tempo; (b) tempo ideal; e (c) tempo total. Entretanto foi observada alteração significativa (p = 0,02; ES=1,3) no percentual de queda do desempenho de sprints na condição com PCI (7,85 ± 2,33 %) em comparação ao CON (4,44 ± 2,99%). Em conclusão, o PCI não influencia a economia de corrida, porém, interfere de forma negativa o desempenho de sprints repetidos em jovens jogadores de futebol.

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